Faz tempo, mas eu ainda não morri. Meus último dias na Argentina? Maravilhosos, estressantes, bagunçados, felizes, tristes, perdidos...
Eu me despedia a cada dia de alguma coisa, do café Havana, da Catedral, do Joaquinito, das empanadas, do reggaeton...Eu fiz as coisas que ainda não tinha feito, como ir no museu de la Plata.
Descrever a Argentina é difícil, e nem ousaria fazer algo assim, tantas pessoas que a visitam e a conhecem que qualquer comentário meu poderia ser equivocado. Mas a minha experiência lá foi única, e o que esse país significa para mim ninguém vai poder comparar.
Aprendi muita coisa e construi muita coisa lá. Mais do que nada, ir para Argentina foi superar minhas expectativas, em vários sentidos. E o que fez tudo valer a pena? As pessoas seguramente.
Dedico então este post às pessoas, que conheci, que saí, trabalhei, desabafei, confiei, dei risada, tive crises, que me esperaram, que me escutaram, que ficaram no Brasil, que passaram.
Dedico este post à Argentina, à AIESEC, aos meus pais, aos meus amigos, à novas aventuras.
Faz quase um mês estou no Brasil, continuo a mesma Sara, perdida e indecisa, que sofre por nada, dramatiza tudo, encafifada com o peso, que deixa tudo para depois, mas agora com algo mais dentro de mim (não, não é um bebê, bate na madeira!), mas uma sensação e a crença de que algo eu trouxe de lá e também pude deixar minha contribuição, e pedacinhos do que eu sou.
Muitos me perguntam o que estou fazendo aqui agora, é simples, estou procurando o que fazer. Ainda não sei o que será de mim, quanto tempo mais ficarei em Piracicaba, se vou trabalhar ou estudar, ou o quê. Mas sabe, o tempo tem sido tão relativo e a vida tomado um curso que eu sinto que independente do que eu faça as coisas vão ficar bem. Preciso dessa confiança para seguir tentando, crescendo, construindo e me aventurando.
E uma coisa é certa, não penso em parar!
Beijos a todos, e esperem mais posts, direto da terra da pamonha.
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