Gente eita blog mais abandonado! Ano passado tinha fortes promessas para os posts de final de ano. No fim nem contei para vocês do super réveillon na praia, nem do meu final de férias, nem dos meus primeiros dias de trabalho.
Me sinto mega charlatona, porque olhando 2010, não cumpri muita coisa que eu falei que ia fazer (em diversos aspectos). A conclusão é que para 2011 a meta é não fazer metas! Melhor dizendo, chega de promessas em vão, projetos pessoais que não levam a nada.
Digo isso porque, de agora em diante, pretendo apenas seguir em frente, pois as mudanças devem vir natural e gradualmente... mais como algo que se faz normalmente, virar sua rotina, do que criar expectativas e festivais que mais faz é aumentar a chance de falha. A ideia é partir pra prática!
Chega de procrastinação, metas absurdas (que eu mesma me impunha), pensar, por no papel e ficar por isso mesmo. Por exemplo, eu não precisaria prometer colocar fotos no blog se eu simplesmente fizesse o upload das minhas fotos da minha câmera que está na escrivaninha do lado, mas que eu tenho mó preguiça ou planejo na minha agenda mental que eu vou fazer isso apenas na sexta feira a noite. Deu pra entender a ideia?
Eu não preciso prometer regimes, fazer o ultimo dia de gorda no rodízio da nona e engordar 3 kilos antes de começar a não comer nada, atividade que dura no Maximo 3 dias. Eu posso simplesmente passar a pensar 2 vezes antes de comer 2 sobremesas, e um refrigerante ao invés de um copo de água.
Se eu não prometo também tem menos cobrança, menos estresse, logo, menos tempo na psicóloga! Até porque, ser melhor, ser diferente, para mim já é um esforço diário. Eu posso fazer menos drama, basta eu me concentrar um pouco antes de sair procurando uma corda para me enforcar.
Existem estudiosos que dizem que não cumprir metas ou sair da zona de conforto, nada mais é do que reflexo do medo. Medo de diversos tipos, de fracassar, de errar, entre outros, fazendo com que a pessoa prefira simplesmente não fazer nada (No meu caso eu acho que é preguiça mesmo).
Medo vai ter sempre galera. Meu maior acho que é do ridículo, mas daí depende da sua definição de ridículo, e de medo também. Na realidade eu simplesmente não quero que as pessoas pensem que eu sou mais burrinha do que eu sou de verdade. É pedir demais?
Enfim, eu já estou fugindo do ponto.
2010, foi um ano intenso, tenso, de forte emoções, decisivo, divisor de águas. Conheci muita gente, lugares, até língua. Fiquei perdida como sempre, mas a vida me guiou, como sempre.
Final de ano passou como um vento, e agora tá mais pra vendaval. Não fiz resoluções de ano novo (alias quem ainda lembra da sua ae?), mas isso não quer dizer que eu não tenha um plano e objetivo de vida, e que tudo não esteja sujeito a drásticas mudanças. Ao contrário.
Agora me despeço, sem mais, apenas com um até breve, quem sabe eu não posto de novo né?
Trilha do post: Placebo – the bitter end
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